13 setembro 2011

Postagem de um jovem Blogueiro. 3.0

Você não é corda, mas estou amarradão em você. Depois dessa piada falha e ruim, começo mais uma postagem sobre esse jovem blogueiro que aqui digita.

Como vocês podem perceber estou fazendo novamente mais uma ''Postagem de um jovem Blogueiro'' e chegando ao número 3. Para quem não se lembra, vou refrescar um pouco a memória de alguns: 1 e 2. E como essas postagens fizeram sucesso, decidi repetir depois de algum tempo, sem falar muito de mim. Mas muitos me dizem: '' Você deveria fazer mais vezes ou por que não faz sempre esse tipo de postagem?''. Na verdade, fazer de meses em meses é mais interessante, porque tenho mais histórias para contar. Ok, chega de enrolação e vamos ao que interessa.

Em Maio, como eu tinha dito na Postagem 2, eu fiz uma peça teatral em julho, como vocês podem ver na foto abaixo:

Na verdade não estava ocorrendo a peça de verdade, né. hur durp 
Poderia ter sido tudo perfeito, não fosse por uma única e simples coisa: meus óculos! No domingo, dia em que iria me apresentar na peça, fomos mais cedo para o teatro, às 9 da manhã e, no meio das brincadeiras e jogos, houve um descuido, fui nocauteado e deixei meus óculos irem para o chão; o mesmo rachou no meio e uma lente voou para não muito longe. Imaginem: um tatu, gordo e um pouco cegueta na luz do dia. Imaginaram? Esse era eu.

Então ficamos no Gravatá (nome do teatro) até o meio dia, depois fomos liberados para ir pra casa, almoçar, descansar e voltar às 17h. Ok, andei, andei, e do outro lado da calçada sabe o que estava me esperando? Se você respondeu que não é vidente para adivinhar, eu explico. O meu ônibus, ou pelo menos eu acho que era, devido aos meus olhos de tatu, que me indicavam ser; saí correndo para pegá-lo e não, não fui atropelado, para sua felicidade.

Acabe perdendo-o e fiquei ali, sozinho, com os óculos partidos ao meio numa mão e com a lente do mesmo na outra. Toda vez que eu via um ônibus passando, botava a lente perto do meu olho para ver se era o meu. Não, não senti vergonha de ficar botando a lente perto do olho igual a um tapa-olho de Jack Sparrow, caro(a) leitor(a)... Na verdade, me senti retardado. Ria mesmo porque nem foi com você, nerdão!

Passou das 12h, das 13h e, às 14h de domingo, com uma fome desgraçada, eu no meio do nada a espera de um ônibus, eis que surge uma luz. Notei que alguém estava businando na entrada de uma rua e eu poderia ter olhado com meu visor, mas seria muito vergonhoso, então começaram a me gritar e mesmo cego fui me aproximando para ver quem era. Quando olhei direito (meh), vi que era o Paulo, que estava dando uma carona à Natalia, ao Patrick(olha a faca!) e ao Guilherme, que tinham ficado até mais tarde no teatro porque estavam arrumando tudo. Aí, depois de muita enrolação, cheguei em casa. 

Na segunda-feira, tínhamos o segundo dia da apresentação e fui ao centro, levei meus óculos para arrumar e só podiam arrumar para dois dias depois (quem aguenta um, aguenta mais dois dias sem). E com isso você pensa: Tudo ocorreu bem, né? Erm... Não? Eu deveria chegar, no máximo, às 17h no teatro e estava metido a esperto quando peguei o ônibus das 16h, jurando que eu iria chegar lá na hora certa. Mas o ônibus demorou mais ou menos 20 minutos para passar e quando passou não era exatamente o que ia para o teatro. Olhei para o celular e já eram quase 16h35. Ok, tentei me acalmar. 35 minutos depois veio outro ônibus, mas notei que não estava escrito que o ônibus ia para meu destino e perguntei para o motorista: ''Vai para lugar x? Porque não está escrito aqui''. Com a boa educação, ele disse: “Passa”; respondi: “Mas não está escrito aqui, ó!”; aí ele disse: “Meu filho, se tudo precisar estar escrito, fica difícil, né?''. Certo, também não perguntei mais nada e entrei em silêncio no ônibus. Olhei para o celular e eram 16h55. O desespero era pouco e ainda fiquei com medo de levar xingo e tal. Cada parada para pegar passageiro ou para deixar alguém no ponto era um tiro no meu pé, por causa da lentidão, pois já estavam na metade do caminho e eram 17h30. Depois de muito que andar, cheguei ao meu destino às 17h50. Certo, fui correndo para dentro do teatro e notei que quase ninguém tinha chegado, não levei xingo algum e temi por um esculacho à toa.

E ai você pensa: “Fim e o resto da peça rolou bem, né?”. Não! Quando fui me trocar, horas antes de começar, a minha calça rasgou... E nem queira imaginar, porque, se você imaginou, vai ter que dormir com a luz acesa.

Agora fim. Acabou que tudo rolou bem. Poderia ter falado mais coisas, mas como ficou bem grande, faço Postagem 4.0 falando de outras coisas mais pela frente, ok? Inté!

Obs: Correção feita por Fernando Dialga

5 comentários:

  1. Resumo da ópera: Ó, Céus! Ó, vida! Ó, azar! Fiquei com dó, mas confesso que ri em alguns pedaços. E mais duas coisas:

    1- Cara, pra que insistir com o motorista se ele disse que passava onde você perguntou? oekoejojoaso
    2- Nos deve um vídeo da peça.

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  2. Ótimo senso de humor :)
    Parabéns pelo texto, e pelo sucesso do blog.

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  3. E na parada de ônibus, sem enxergar nada... e morrendo de fome.. Resolve ligar pra mim!!! aushaushuahs!!!
    Parabéns pelo texto!! ^^

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  4. Caramba XDDDD
    Pior que nem posso rir do óculos porquê uma vez o meu quebrou no meio, certinho, e pra ver as coisas tive que ficar usando um lado de cada vez, até comprar o novo xD

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  5. Ah, tem 3 e 4 agora:

    3- Desde quando Jack Sparrow usa tapa-olho?
    4- Quero meus créditos, q.

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